

OS PRESÉPIOS
É sabido, como se conta na Bíblia, que o menino nasceu em Belém num estábulo e que o colocaram numa manjedoura chamada presépio, aproveitando os animais que lá havia para lhe darem calor.
O primeiro presépio de que se tem notícia fez-se em Praga no ano 1562. Na Catalunha e em Andorra, seguindo a estrela dos países do Mediterrâneo cristão, a tradição continua a estar tão enraizada que a preparação e representação do Presépio se tornou uma modalidade artística, produzindo grandes obras de arte. Um exemplo é o Presépio gigante de Canillo, que pode descobrir nas suas ruas e praças.
Uma das variantes com muita aceitação popular são os Presépios vivos. A sua origem, segundo afirmam fontes especialistas, deve procurar-se em Itália onde no ano 1223 São Francisco de Assis montou o primeiro.
No âmbito dos Países catalães, Andorra goza do privilégio de ter sido pioneira nesta atividade graças a Esteve Albert i Corp, criador e impulsionador do presépio vivo de Engordany, que se representou pela primeira vez no ano 1956. Em 2014, cinquenta anos depois da sua última recriação, Escaldes-Engordany recuperou com grande sucesso em termos de participação e público o Presépio de Engordany.
Diretamente relacionado com o aniversário de Jesus nas terras de língua catalã, fazem-se as representações dos Pastorinhos. As suas origens remontam às representações dos dramas religiosos que se faziam na idade média, os “officium pastorum” (adoração dos pastores). Atualmente, a sua representação está muito estendida por todo o lado e desde 1994 representam-se todos os anos em Sant Julià de Lòria, seguindo a obra original de Josep M. Folch i Torres.
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